Enfiado na lama
sexta-feira, junho 28, 2002:
O que vai ser do fim de semana?
Início de tarde de sexta-feira. Não faço a menor idéia do que vai ser do fim de semana. Hoje quero ir ao Pátio de São Pedro (tem umas paradas lá, ainda mais pq tem festa do santo, amanhã é dia dele). Se tudo der certo ainda vou esbanjar conhecimento das ruas e pontes dessa cidade pra ir do Pátio, que fica no Centro, e rumar para as Graças. Tem festa no prédio da Juliana e fui convidado. Tcharan! Essa pode ser a primeira festa inteiramente local onde chego sem referencial algum, pode ser que o carioca faça feio ou não. Só vou saber quando chegar lá.
Fazer feio pq já ouvi críticas ao jeito de ser carioca. Dizem que somos muito espaçosos. A nossa forma comunicativa de ser já me rendeu algumas críticas por aqui. Vamos ver até onde isso vai, né.
Vicente Magno // 6:33 da tarde
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quinta-feira, junho 27, 2002:
E o mestre se vai
Acabo de saber que meu amigo Afonso, o mestre, vai se mudar amanhã. Ele estava esperando definições burocráticas a meses na universidade onde dava aula pra poder se mudar e tocar seu doutorado na Bahia. As paradas saíram ontem e as malas estão sendo feitas hoje. Ao mesmo tempo que ele merece os parabéns, fico triste por perder a proximidade de um cara maneiro, muito de bem e ótima companhia. Vida que segue. Que a Força esteja com ele que vai e com a gente que fica.
Vicente Magno // 4:18 da tarde
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Taxista é tudo palhaço
Inspirado no poderoso e famoso blog-calcinha Homem é Tudo Palhaço, onde nunca serei citado por ser força amiga (eu acho), tô pensando em mandar o Taxista é tudo palhaço. Que tal? Aposto que tem muito mais gente pelo mundo querendo empalar essa raça em praça pública.
Vicente Magno // 12:56 da tarde
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Até aqui odeio taxista
Sexta-feira era formatura de Mayse, prima de Iara e Itamar. Sabia que Iara e Marcelo iriam a festa, mas passariam antes num bar descolado e maneiro no Pina, o Anjo Solto, era aniversário de Maria Perversa, outra amiga da família que viajaria no dia seguinte. Lá fui eu, partindo de Candeias pro Pina. Quando chegou ao bar, os dois já estão prontos pra vazar e pegar o caminho da festa.
Como eu não empacotado para uma festa de formatura ainda resisti, mas Iara e Marcelo foram mais competentes na argumentação e fomos catar um táxi. O primeiro da fila era um gol vermelho e lá entramos. Dentro do veículo, foi dito para o taxista :"Vamos para a Casa Rosa, na Avenida Santos Dumont, no Rosarinho". Até aí tudo lindo e perfeito, o mané ao volante faz o retorno, pegou a ponte certa, mas bifurcação errada e partiu na direção do Centro da Cidade e o Recife Antigo. Até eu que sou haole sei que o mané tava fazendo cagada. Pedimos pra que ele voltasse e pegasse o caminho certo.
Ok. O furibundo fez, com má vontade, o que pedimos, mas, no banco traseiro, Iara e Marcelo perguntaram ao infeliz se ele não sabia chegar ao Rosarinho. E o puto manda a seguinte resposta de forma malcriada: "Ué, mas vcs não sabem onde fica? Eu sou de Natal e só moro aqui há três meses". Dã. Morra três vezes, imbecil. Eu que sou jornalista e moro aqui há menos de três meses me viro por esses cantos! Como um imbecil que vive disso, levara as pessoas a varios lugares, se perde na cidade e quer tirar onda?
Os perversos no banco de trás, sabendo da minha profunda admiração pelos indivíduos que dirigem veículos de praça, ainda dizem "poxa, Vicente, como vc está calado". Claro que estava calado, estava imaginando como quebrar o os cornos babaca, deixar sem dentes ou cortar algums dedos pra deixar de ser otário.
Como já dizia o passageiro Sivuca, "taxista bom, é taxista morto".
Vicente Magno // 12:47 da tarde
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Supertição? Eu? É ruim...
Descobri que criei uma supertição nessa copa. Em todos os jogos da Copa que assisto em casa, Iara TEM que estar acordada. Saquei que toda a vez que ela abre os olhos e se levanta o time do Felipão se solta, por isso já disse a ela que não pode dormir durante esses jogos pq ela tranca jogo. No último, contra a Turquia, ela até acordou e ficou conversando com o Marcelo, mas longe da tevê. Isso durou os 20 primeiro minutos (justamente quando os turcos mandaram na parada), aí fiz questão de levá-la pra frente do aparelho e o time amarelo começou a jogar melhor. Tenho ou não tenho razão?
Já sei que vou acordá-la pelo menos meia hora antes do jogo contra a Alemanha. Pode não ajudar, mas tb não vai atrapalhar.
Vicente Magno // 12:37 da tarde
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Errar o telefone de casa é demais!
Ontem cheguei em casa e fui dar uma ligada pra Priscilla, amiguinha mineira fofa e lindinha que tá passando por uns momentos chatos e com quem eu já havia falado mais cedo pelo icq. Td bem, ligo pra BH e falo com a mãe da menina. Tia mineira (toda mãe de amigo é Tia) diz que Priscilla saiu, Vicente deixa recado e decide ligar pra casa pra D. Glória. Vicente disca, toca o tel, uma voz diferente atende e pergunto se é o número lá de casa e a voz com sotaque diferente diz que é o mesmo número.
Parei uns segundos, fiquei bolado e pensando: "será que minha casa não existe mais? eu liguei tantas vezes pra lá. o que está acontecendo?".
Mas antes de sentar no sofá e chorar perguntei: "mas é do Rio?" e a voz, já com pena, respondeu: "não, é Béozonte". Segundo o dialeto vigente por lá Béozonte significa Belo Horizonte. Ufa! D. Glória ainda tá lá em Bangu e tô trocando os códigos de área. Em lugar de 021, disquei 031. Que mico...
Vicente Magno // 10:53 da manhã
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quarta-feira, junho 26, 2002:
Paulo Carvalho, cidadão de terceira categoria
Paulo Carvalho é um cara maneiro, mas é vascaíno. É pai de família, por isso vou pegar leve. Mesmo pegando leve vou entrar na campanha: Paulo Carvalho, cidadão de terceira categoria. A idéia surgiu após esse diálogo publicado por minha podrona querida no seu Mundo Estranho.
"Reclamão como sempre, ele começa a dizer q as pessoas o abandonaram no exílio recifense.
– Até o Jôni tem blog agora! Só fiquei sabendo pq ele deixou um comentário no meu blog.
– Eu tb não sabia. Aquele safado não me escreve nem liga. Quem me escreveu foi o Paulo Carvalho.
– O pulha?
– Ah, né pulha não. O cara é meu camarada.
– Ué?! Tb gosto dele, é divertido e gente boa, mas é pulha. É um tratante.
– Taca pedra não. Vou escrever pra ele.
– Escreve chamando ele de cidadão de 3ª categoria.
– Vou fazer isso não.
– Então diz só 'a Roberta me contou q vc é um cidadão de 3ª categoria'.
– Ah cara, não vou falar isso não.
– Porra Vicente, tu é um mala!"
Mas fui convencido por essa brilhante intervenção de Gustavo de Almeida, figuraça querida e conhecida na imprensa carioca:
Porra, Vicente, já está se espalhando a nova denominação do Paulo Carvalho, "cidadão de terceira categoria", e você se recusa a usar???? Ajude a gente a espalhar! Vamos criar uma logomarca para a campanha!
Pois bem, tá aí. Tô com vcs.
Vicente Magno // 6:54 da tarde
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Aqui tb tem Flamengo
Minha amiga local Juliana me mandou um e-mail com esse texto. Pernambuco tb tem Flamengo, td bem que não é o Mais Querido, mas já é alguma coisa. O time fica lá na cidade de onde saiu o Cordel do Fogo Encantado. Tô com saudade do meu CD deles, vou procurar lá em casa pra ouvir quando chegar.
:: FLAMENGO Esporte Clube de ARCOVERDE
Clube de futebol, o Flamengo Esporte Clube de Arcoverde foi fundado em 1º de maio de 1959, na cidade de Arcoverde, e seu estádio, denominado Estádio Souto Maior, tem capacidade para 6.000 pessoas. Cores: vermelho e preto. Seu uniforme principal é formado por camisa com listras vermelhas e pretas na vertical, calção branco e meiões vermelhos. Tem com símbolo um tigre.
Títulos: Em 1995, foi vice-campeão da I Copa Pernambuco e em 1996 foi campeão pernambucano da segunda divisão. Participou pela primeira vez do Campeonato Pernambucano da primeira divisão em 1997.
Vicente Magno // 5:59 da tarde
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Bairrismo rasgado
Mirellão, louraça belzebu de Madureira, mandou isso por e-mail e resolvi colocar. Tá certo que tem paradas que não concordo, mas vá lá, já tá publicado.
"Ser carioca é...
Começar alguma conversa com o usual "olha só..."
Ser marrento porque pode ser... afinal, olhe só onde a gente mora!
Dar inveja nos "não cariocas" pelo simples fato de sermos cariocas...
Se indignar com a inveja dos "não cariocas" com o habitual "faaala sério"
Tratar tanto homens quanto mulheres de "cara" sem que isso seja considerado afronta
É comer pizza com catchup sim, e daí?!?!
Ter certeza de que esta é a cidade mais linda do mundo, mesmo sem conhecer nenhuma outra;
Falar com o "r" arrastado e com o "s" com som de "x" e exagerar ainda mais quando está perto de paulistas;
Saber que as maiores torcidas do mundo estão aqui!
Saber que o maior estádio do mundo é o Maracanã;
Saber que a maior floresta urbana do mundo é a Floresta da Tijuca;
Saber que a maior favela do mundo é a Rocinha;
Entender porque a maioria dos estrangeiros acham que o Rio de Janeiro é a capital do Brasil;
Odiar paulista, sotaque de paulista, o jeito de vestir dos paulistas, a cor branca da pele dos paulistas e, principalmente, as palavras: "mano","mina","meu", "chaveco", entre outras.
Aplaudir o pôr-do-sol no posto 9;
Beber no AM/PM antes da night;
Comer no Cervantes depois da night;
Parar no meio da night estrategicamente no Bar do Osvaldo e depois...... (quem conhece sabe... quem nunca foi vai continuar na curiosidade)
Chegar na boate à uma da manhã;
Ver o nascer do sol na praia depois da night;
Ficar feliz com o horário de verão começa, porque isso significa uma hora a mais na praia;
Agir com naturalidade ao encontrar artistas globais na rua;
Buzinar assim que o sinal abre;
Tomar mate sempre que estiver com sede;
Torcer para alguma escola de samba, mas viajar no carnaval por que a cidade fica cheia de paulistas;
Sair no bloco do Suvaco e no Simpatia é quase amor;
Sair da Faculdade na segunda-feira e passar no Baixo-Gávea pra tomar uma gelada.
Ir à praia sempre no mesmo lugar;
Acampar na Ilha Grande pelo menos uma vez na vida;
Odiar os argentinos que vão para Búzios nas férias e tratam as brasileiras como lixo;
Passar horas na academia, nem que seja fazendo social;
Nunca ter ido a São Paulo e não ter a menor vontade de ir;
Ter amigos no condominio onde mora;
Ter amigos na academia onde malha;
Fazer amigos na praia;
Ir ao shopping fazer compras e não fazer social, porque isso é coisa, de paulista;
Saber que as obras do "Rio Cidade" foram desnecessárias, mas até ficaram bonitinhas;
Identificar-se com as letras do Funk;
Odiar a atual situação das praias da Zona Sul;
Estar sempre perto de uma favela;
Morrer de rir ao ver paulistas dançando funk na televisão, como se esta fosse a última moda;
Usar os engarrafamentos para comprar biscoito Globo e apreciar a paisagem;
MAS PRINCIPALMENTE...
Amar e respeitar muito esta cidade porque, mesmo com todos os seus problemas, ela é a
CIDADE MARAVILHOSA!!!!!!"
Vicente Magno // 5:26 da tarde
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O bairrista agora sou eu!
Que mané baianos, gaúchos ou pernambucano. Ronaldo é o cara. Esse sim, artilheiro, guerreiro e conterrâneo. Cria de Bento Ribeiro, suburbaço da Zona Norte, ao lado do primeiro bairro onde morei, Guadalupe.
Vicente Magno // 4:44 da tarde
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Pára tudo!
Aquele programa maluco que da Roberta instalou que mostra os acessos do Enfiado na Lama tá dizendo que tenho visita do Japão e outra dos Estados Unidos??? Que doidêra... Tem maluco pra tudo...
Vicente Magno // 4:12 da tarde
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Conheci conterrânea Adriana e seu respectivo
Gente finíssima! Adriana, conterrânea de Zona Oeste, e seu respectivo, nascido e criado em Madureira. Jaboatão é um lugar que está salvo! Os conheci na tarde de domingo ou sábado (sei lá) na praia de Piedade, perto de casa, comparamos nossos costumes com os locais, falamos mal de algumas coisas dos pernambucanos, tomamos cerveja e ficamos felizes. Com certeza vou encontrar esse povo mais vezes. E viva os cariocas que se espalham pelo mundo!
Vicente Magno // 4:06 da tarde
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Susto
Arrombaram de novo meu carro! É impressionante. Essa foi a terceira vez e o Ervilhão, veículo dos irmãos Cardoso, foi aberto e um casal péla-saco tirou meu rádio! Ainda bem que foram dedurados, presos e o rádio foi recuperado, mas assim é difícil ser feliz. Dessa vez foi na mão do Irmão-Léo, então o pé-frio não sou só eu...
Em tempo, Ervilhão se encontra na matriz, em Bangu, e não na base avançada nordestina, em Candeias.
Vicente Magno // 4:02 da tarde
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A torcida do Náutico
O Náutico é um tipo de Fluminense local, o time dos burgueses e bem nascidos. Nada contra o burgueses (tá mais ou menos nada...), mas o abismo social que existe aqui é muiiiiito maior do que eu imaginava. Pretos e brancos não ficam tão próximos como no Rio ou São Paulo. A torcida timbucana (como são chamados os torcedores do Náutico) é visivelmente muito mais clara. Até aí sem grandes grilos, mas rola uma história de perseguição com jogadores negros do Santa Cruz. Os caras fazem sons guturais fazendo alusão a macacos. Fala sério. Quem me conhece sabe que nada me tira mais do sério que racismo e vejo que esse é um mal muito presente em Recife. Dizem que em Salvador a coisa é mais hard, mas como vivo aqui já fiquei chocado logo de cara com isso.
Vicente Magno // 3:55 da tarde
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Porque não comento o São João
Não comento porque justo na noite de São João acabei ficando em casa, o que foi triste e deprimente. Pulo essa parte.
Vicente Magno // 3:46 da tarde
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Agradecimento a Robertão
Robertuda Podrona, vc é tudo de bom. Obrigado por inserir a paradinha de comentários. Fiquei feliz em saber que Taís-pentelha-do-Ceará e até meu primo Fernando, jacarepagüense que curte metal (argh), que até onde sei não são blogueiros e não tenho tido o mais próximo dos convívios, dão umas olhadas no diário de bordo. Valeu aê.
Vicente Magno // 3:45 da tarde
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Pra essa galera Rivaldo é Deus
O bairrismo (sem conotação pejorativa) daqui é engraçado. Já saquei que Rivaldo está para Pernambuco assim como o Guga está para Santa Catarina. Eles são deuses. Intocáveis. Tem momentos em que acho que as pessoas torcem mais pelo Rivaldo do que pela seleção, é um tipo de afirmação do pernambucano e, por extensão, do nordestino. Algo curioso.
Eles reclamam da discriminação, mas não encaram os baianos como nordestinos. Sinistro isso. Esquecem que Júnior, Vampeta, Edílson e outros do time do Luiz Felipe são baianos e, conseqüentemente, nordestinos. Ou tô errado e esqueci geografia brasileira? Sei lá, deixa quieto.
Vicente Magno // 3:42 da tarde
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Onde vou assistir a final?
Trabalhar depois de jogo de Copa é anticlímax (é junto? tem hífen? sei lá...). Mais um jogo pra eu quase morrer...
Engraçado como reclamei à vera da convocação do nobre conterrâneo Ronaldo Nazário o cara calou minha boca. Que bom, né .Só espero que ele faça mais gols na final. Mas agora tenho um problema, onde ver a final? Aqui não tem um Alzirão ou algo parecido pra chutar o balde após o jogo. Isso, já contando com a possibilidade de vencer a partida... Vamos ver, só quero sobreviver até o fim do jogo. Esse dessa manhã e o da madrugada diante da Inglaterra foram duros pra segurar a tensão. Eu viro um bicho, fico andando em círculos, fazendo voltas e voltas e voltas. Acho que só fiquei nervoso assim na final do último jogo da estadual do ano passado contra o vasco.
Vicente Magno // 3:35 da tarde
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terça-feira, junho 25, 2002:
Lembrou a Jovem Fla
A maior torcida do tricolor local é a Inferno Coral que fica justamente na mesma posição da TJF, mesmo assim fiquei desapontado. Eles são muito quietos. Enquanto no Maracanã tanto a Jovem quanto a Raça tocam terror o jogo inteiro, os caras chegam a sentar pra ver o jogo as vezes e até esquecem que são torcida organizada. Fala sério.
Até as múscias são iguais, mas o engraçado é que a base rítmica é o funk carioca. Aquele mesmo dos subúrbios da cidade de São Sebá. Será que isso é globalização das torcidas? Tem tanta músiquinha que imitam da gente que chega a impressionar, mesmo assim gostei dos caras. Vou voltar lá e comprar um tôca da Inferno só pra ir pro jogos com cara de 'maloquêro', como chamam aqui.
Vicente Magno // 4:34 da tarde
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Torço pelo Santa Cruz, e daí?
O Santa Cruz é uma espécie de Flamengo daqui. É o time da multidão, da massa. Já ouvi uma piadinha infame que ouvia no Rio, "ué, vc tem todos os dentes, pq torcer pelo Santa?". Pois é, o tipo de coisa que me tira do sério e dá ódio.
Vicente Magno // 4:26 da tarde
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O Arruda até que é grande
Eles dizem com orgulho que o estádio é o quarto maior particular do mundo. E devem ter orgulho mesmo, mas mesmo assim não chega ao pés do Maracanã. Em termos de tamanho e estrutura o bom e velho Mário Filho ganha fácil, mas é algo meio injusto, né. O meu padrão de comparação é justamente o maior do mundo, assim nem dá pra brincar. Mas uma coisa me chamou a atenção. Parte da arquibancada foi construída sobre a rua que passa ao lado do estádio. Dá a impressão de ter sido uma obra bem lusa, sabe. A arquibancada vai até lá embaixo e as pilatras descem pelo outro lado da rua. É uma coisa meio túnel, meio favela. Nunca vi algo parecido.
Vicente Magno // 4:20 da tarde
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Meu primeiro jogo em Pernambuco
Fui levado por Mayse, prima da Iara, ao "Colosso do Arruda", o maior estádio pernambucano pra assistir a final do segundo turno local, Santa Cruz e Náutico. Sou pé quente. O Santa Cruz venceu por uma a zero e ganhou o título. Agora faltam dois jogos pra saber quem será o campeão estadual.
Vicente Magno // 4:14 da tarde
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Voltando
Pós feriado, cá estou eu. Ainda vivo, graças a Deus. Td bem, meu São João não foi o que eu esperava, por isso vou evitar falar dele.
Vicente Magno // 4:12 da tarde
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